Baile ao vento



De longe, sentado,
envolto em pensamentos
vivos e com olhar fúnebre,
a vejo
em seu baile de curvas,
em sua apresentação sem pudor,
que aos poucos vai sumindo
quase que em uma dança suicida
e hipnotizante.


Em poucos instantes
já não há mais fogo,
já não há mais fumaça,
já não vejo mais o vento.

Meu olhar volta a viver,
minha mente, falece.

Feliz





Feliz do dia
em que desci
daquele ônibus,
ou sonho.
Não buscava nada,
é certo,
no entanto,
a encontrei.


Ela, apesar de não saber,
esperava um ônibus,
ou um sonho,
que nunca havia
passado por ali.



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